Uma mensagem diferente por dia

sábado, 11 de abril de 2009

REFLEXÕES DE UM AMIGO


Não foi o espiritismo que "descobriu" os espíritos, mas eles que se revelaram para nós. Eles já existiam desde a criação dos mundos, pelo nosso pai celestial. Já existiam também "outras moradas", mundos habitados por espíritos em estágios diferentes, uns mais elevados outros menos, que se tornaram os primeiros habitantes do planeta terra, vindos, exilados de um sistema planetário cuja estrela é chamada de "Capela". a evolução desses espíritos, então já encarnados, é lenta mas constante, tanto moral como física. De quase animais, foram se relacionando e se socializando entre si, masculinos e femininos, chegando após inúmeros milênios até nossos dias com enorme evolução, mas ainda imperfeitos.
Essa situação era observada pelos espíritos superiores preocupados com a lentidão de nossa evolução. Inúmeras tentativas eram realizadas, para contato com os encarnados, médiuns sensitivos, videntes, psicógrafos, comunicantes, chamados na época de "sonâmbulos". Mas esses encarnados não eram entendidos e taxados de bruxos, feiticeiros e até queimados vivos.
As tentativas foram se modificando em várias maneiras, chegando até nas batidas nas paredes das casas, como das irmãs Fox nos Estados Unidos. Com os copos e cestos, que tocados com os dedos pelas pessoas presente indicando as letras para formar respostas a perguntas feitas por escrito e até feitas mentalmente. Como tais sessões domiciliares não despertavam mais que curiosidades e até em alguns casos, exploração, foi necessário chamar a atenção com ocorrências que atrairia mais a seriedade dos eventos, qual seja : Mesas elevadas do chão sem nenhum apoio visível e que também respondiam perguntas dos presentes.
Nesse estágio então pessoas sérias e responsáveis, honradas e cultas viram algo diferente e digno de maior observação. Foi quando o Sr. Fortier amigo de Rivail informou a ele dos fatos que aconteciam, dizendo da admiração dos diálogos entre as " mesas" e os presentes.
Não fora a grande amizade entre o Sr. Rivail ( depois ALLAN KARDEC) com o Sr. Fortier em 1854 e Sr. Carlotti em 1855 e depois ainda com o Sr. Patiér, pessoas cultas e honradas Rivail não se interessasse pelo assunto. Mas como professor e cientista que era não se interessava por tais fenômenos , dizendo que mesas não tinham cérebro nem nervos para agir assim.
Vejam então - tais fatos constam do livro "Obras Póstumas" de Kardec - que foi a insistência desses amigos que levaram o Sr. Kardec a se inteirar de tudo, embora ele como cientista já meditasse muito sobre os mistérios da vida humana.
Naturalmente, ele era o espírito encarnado, pessoa de grande bondade, inteligência e dedicação, que fora escolhido pela espiritualidade, para essa grandiosa missão ou seja : CODIFICAR EM LIVROS toda a história e revelação dos espíritos com a máxima seriedade, criando assim a "DOUTRINA DOS ESPÍRITOS".
Logo nos primeiros contatos com seu "Espírito Guia" que se denominou "ZÉFIRO", Kardec percebeu que os espíritos continuam ao desencarnar, mantendo a mesma condição de quando encarnados, nem mais nem menos do que sabiam ao desencarnar, mas que mesmo assim podiam manter um diálogo esclarecedor sobre o mundo invizível e seu ambiente, onde vivem. Isso abriu um campo imenso, para observação sobre sua vida, então , a explicação sobre os fenômenos até então inexplicados.
Mais tarde passou a se comunicar com seu "ESPÍRITO FAMILIAR" assim chamados os espítos simpáticos comunicantes. Este então se denominou para Kardec como "ESPÍRITO VERDADE", e foi o interprete junto a ele de toda a orientação que lhe era dada pelas entidades espíritas superiores sobre sua grande missão.
A reencarnação principalmente foi assim devidamente confirmada , e explica a frase de JESUS a Nicodemus : não verá o reino de DEUS, aquele que não nascer de novo., frase que na época quase não foi entendida. Ontem éramos João, hoje somos Paulo, amanhã seremos Antonio ou mesmo Maria, mas sempre o mesmo espírito, desde a sua criação, que vai assim corrigindo seus erros, resgatando dívidas, até a sua perfeição.
Portanto para finalizar, constatamos a necessidade de nos esclarecer, lendo livros disponíveis nas bibliotecas, participando de cursos oferecidos nas casas espíritas, aproveitando dos ensinamentos que com tanta insistência eles conseguiram nos transmitir e que transmitem até hoje. Pois estão sempre presentes em todas as palestras bem intencionadas, e nos intuem e aconselham sem que nos apercebamos, em todas as dificuldades com as quais nos deparamos no dia a dia.
Basta para isso que nós peçamos, e que tenhamos merecimento, praticando boas ações e principalmente ter fé na nossa evolução e prepararmos para que na próxima encarnação estejamos em melhores condições que nesta . Obrigado
Por: Antonio Plínio Borella.
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