Uma mensagem diferente por dia

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

A mesa e o pão

Kardec explicou o problema da mesa nas sessões espíritas com a sua habitual naturalidade: é o móvel mais cômodo para sentarmos ao seu redor. Afastava assim qualquer resquício de misticismo e magia, de rito e sacramento no ato mediúnico. Não obstante, há quem considere esse ato puramente místico e mágico, lembrando a evocação e a prece. Não nos sentamos em torno da mesa apenas para conversar ou escrever, mas também para nos alimentarmos. A alimentação que tomamos na mesa espírita não é material, mas espiritual. A evocação não é um rito, mas um convite. Antes de sentar à mesa os convites já foram feitos, pois basta pensarmos num espírito para o evocarmos. Ele atende ou não ao nosso convite, pois é livre e não está submetido a nenhum poder humano. Mas o pão que pomos sobre a mesa é o pão espiritual da prece, que será partido e servido na hora da doutrinação.

Extraido do livro : Mediunidade de J. Herculano Pires
                              Parcial do capítulo VII

Um comentário:

  1. Na frase - "O PÃO NOSSO DE CADA DIA" na oração do PAI NOSSO, os livros O REDENTOR e INICIAÇÃO ESPIRITA a explica assim: "O pão de cada dia nos reinos da natureza, não passa de substância alimentícia para a manutenção da vida. Nessa frase, a preocupação é com o Espírito, pois no momento em que nos encontramos, o Espírito encontra-se em estado de inanição por falta quase total de alimentos, os quais podem ser conseguidos através da oração e do respeito às Leis Divinas."

    Cássio.

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